sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Estudar é muito divertido! 

Ciências

Vertebrado ou Invertebrado?

Classifique os animais em vertebrados ou invertebrados jogando os jogos abaixo:

Classificação dos Animais
Vertebrado ou Invertebrado


Língua Portuguesa


Jogo do R e do RR
Descubra se as palavras são escritas com o R ou com RR!

Quando usar M e o N? Descubra jogando.

Feminino ou Masculino?


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Programa de Intensificação da Aprendizagem PIA - 3º Ano

Jogos de português e matemática - 3º ano C - PIA

Ludo de formação de palavras: clique sobre a palavra e digite a letra que falta para completar.
http://www.ludoeducajogos.com.br/jogos/ludoprimeirospassos/

Jogo da Forca: clique em iniciar e forme as palavras.
http://www.velhosamigos.com.br/jogos/Forca.htm

Jogo da Antecessor e do Sucessor: jogue e teste seus conhecimentos de antecessor e sucessor.
http://www.escolagames.com.br/jogos/antecessorSucessor/

Jogo do Ditado:
http://www.escolagames.com.br/jogos/ditado/

Jogo do Desenho & Palavra: clique a arraste o desenho ao seu nome correto.
http://www.escolagames.com.br/jogos/desenhosPalavras/

Jogo do Par ou do Ímpar
http://www.escolagames.com.br/jogos/parOuImpar/

Jogo da multiplicação
http://www.escolagames.com.br/jogos/tabuadaDino/

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A máquina do tempo: fotografias antigas de Catalão como registro histórico para compreender a sociedade e suas transformações.

MATERIAL DE APOIO: história de Catalão GO
Tema 04: A máquina do tempo: fotografias antigas de Catalão como registro histórico para compreender a sociedade e suas transformações.

1. Introdução
         A fotografia foi inventada ainda no século XIX e teve sua maior população durante o século XX. A popularização da fotografia foi de grande importância como registro histórico de cenas do cotidiano, assim como, de grande eventos históricos auxiliando na narrativa e interpretação dos fatos históricos. Neste aspecto é a fotografia revolucionária, pois permite que grande parte da população registre sua história com um simples click.
         A fotografia congela o tempo e o espaço, e desta forma registra um momento no qual, o aluno pode compreender concretamente as transformações históricas que nossa cidade sofreu, desde a simples forma de se vestir até a organização da família em tempos atrás. Por essa razão é a fotografia uma viagem no tempo, que favorecido pelas novas mídias, pode vir a contribuir para o ensino e a aprendizagem da cultura e história local.
2 Momentos e pessoas importantes do fim do século XIX ao início do século XX
2.1 Figuras folclóricas de Catalão GO




          Muitas outras figuras folclóricas fizeram para das histórias de infância dos habitantes de Catalão, e ajudaram a criar mitos e histórias nem sempre verdadeiras com estas pessoas. O fato é que eram pessoas com necessidades especiais que eram tidas como “doidos” da cidade e usados pelas mães para amedrontar as crianças. 

2.3 Escolas e colégios em Catalão GO

         As escolas nem sempre foram construídas para pessoas de baixa renda, em nossa cidade não era diferente. A escola torna-se pública e acessível para a população de baixa renda somente após a segunda década do século XX. As escolas e seus alunos, abaixo selecionados, pertenciam a três principais instituições de Catalão entre 1900 a 1970: Colégio Nossa Senhora Mãe de Deus, exclusivamente feminino; Escola São Bernardino de Siena, misto; e Colégio Anchieta, exclusivamente masculino.










Fonte: http://nossocatalao.blogspot.com.br Entre no blog e veja mais fotografias de Catalão.  

Papo roxo X Papo amarelo: a violência política em Catalão entre 1890 a 1950

MATERIAL DE APOIO: história de Catalão GO

Tema 03: Papo roxo X Papo amarelo: a violência política em Catalão


1 Quem eram os papos roxo e amarelo

Maurílio Netto, Itamar Netto, Ataliba Paranhos (Tatá).
Homero Paranhos, Lírio Paranhos e Magdal Paranhos.
Nos fins do século IXX (1890-1900) e primeiros anos do início do século XX (1900-1950) nossa cidade era dominada por violentas rixas entre famílias e seus partidos políticos. A disputa política entre duas importantes famílias em Catalão é narrada pela professora Mariazinha Campos em seu livro de 1979.
“Velhas rixas políticas entre Paranhos e Andrades, que provocaram os dois fogos e a morte de dois principais políticos de nossa região, de um delegado e de Antero da Silva Costa”
         Os “dois fogos” citados pela professora Mariazinha Campos foram conflitos armados entre dois grupos políticos dominantes: Família Paranhos e o outro de Capitão Andrade.  Estes dois grupos eram conhecidos como “Papo roxo e Papo Amarelo”, apelidos dados devido a cor das chapas de latão das carabinas dos jagunços e capatazes, que eram protegidos ou filiados aos partidos.
Quarto de Mariazinha Campos preservado
no Museu Cornélio Ramos

         Os Papo Amarelo eram as famílias e cidadãos filiados ou simpatizantes do partido Democrata, representados em Catalão por Ayres e Cristiano Vitor. O Papo Roxo eram aqueles que filiados ao partido Republicano, as famílias: Paranhos, Campos e Neto.
         A rixa entre as famílias era tamanha que não se plantavam nem flores amarelas nos jardins de uma família papo roxo, e vice e versa. As famílias vestiam as cores dos partidos que defendiam. Uma das mais famosas “papo roxo” foi a própria professora Mariazinha Campos, como podemos ver em seu quarto no Museu Cornélio Ramos, onde até mesmo os acessórios de cabelo à roupa de cama era da cor roxa.
Os dois grupos políticos dominavam o cenário político da cidade, ambos formados por famílias ricas, poderosas e com muita influência política na região. De filiações políticas bem diferentes os dois grupos se alternavam no mando local, sempre disputando qual das famílias era a mais poderosa.

1º e 2º Fogo: conflitos registrados entre os dois partidos

         Segundo a professora Mariazinha Campos o 1º fogo ocorreu em 1892 nas ruas de Catalão. O tiroteio entre os dois partidos foram em razão das eleições municipais para prefeito. Mariazinha conta que era permitido as mulheres transitarem durante o tiroteio, pois elas levavam armamentos e alimentos para os dois grupos durante o impasse.
         O 2º tiro, também ocorreu nas ruas catalanas, como é narrado pela professora Mariazinha “Em 1895, houve o 2º fogo, isto é, o segundo tiroteio nas ruas catalanas, o que provocou verdadeiro pânico nas ruas de Catalão”. Percebemos que tanto no primeiro como no segundo tiro, a população de Catalão era feita de refém da instabilidade de pessoas obstinadas em mantar o mando local.

O assassinato do Senador Paranhos
Senador Ricardo Paranhos e sua esposa Cota

         Os eventos que desencadearam o 2º tiro ocorreram em razão da violência, principal ferramenta de “resolução” de problemas na cidade de Catalão. O Sr. Felipe Estrela, marido da neta do Senador Paranhos, atira com arma de fogo em Carlos Andrade e este lhe promete vingança.
         Mariazinha Campos narra que a vingança não foi direcionada a Felipe, mas sim ao Senador Paranhos, que sofre uma emboscada de jaguços de Carlos Andrade em frente a sua residência. Por três dias a casa do capitão é cercada pelos Papo Roxo, e fogem, mas são logo capturados. Após ser preso o Capitão Carlos Andrade tenta fugir e é torturado e morto.

Salomão Paiva: o coronelismo e o voto de cabresto em Catalão

         Mariazinha Campos descreve o chefe do executivo municipal como um homem violento, beberrão e arruaceiro. Segundo seus relatos, durante a noite saia para beber e atirar nas lâmpadas elétricas da cidade, como ele próprio era o Intendente Municipal mandava repor as lâmpadas que ele mesmo havia atirando com seus comparsas na noite anterior.
Paiva não respeitava ninguém, nem mesmo o próprio delegado. Populares contam que Paiva em um ocasião para medir forças com o delegado local entrou a cavalo na residência do delegado Furtado Mendonça. Catalão, devido ao seu histórico de violência, somente confirma a fama que a cidade sob o controle de um homem violento, também seria violenta, e é como ficou conhecida em todo o estado de Goiás.
“Um período difícil e triste para a história de Catalão. Ao substituir o pai, foi eleito as custas de violência, pois na época, o voto era descoberto e o eleitor que não precisava ler, votava publicamente, com o elemento ao lado lhe forçando o voto” (CAMPOS, 1979, 107p.).
Assim como viveu Salomão Paiva morreu. Suas rixas políticas com os Sampaio levaram a sua morte, e também a de seu jagunço particular que chamavam de “Caldeira”.

O assassinato de Antero Costa

         Cornélio Ramos, memorialista de nossa cidade nos conta que tudo se inicia com o assassinato de Albino Felipe de Oliveira, fazendeiro muito rico morto por uma emboscada de jaçunços em 26 de maio de 1936. O assassinato de Albino causou um grande tumulto na cidade, seus companheiros queriam o autor do assassinato e pressionavam o franco poder policial de Catalão na época para que eles o entregassem.
         O grupo de fazendeiros cercados de jagunços torturam o filho de Albino, João Albino acusado de mandar matar o pai para o receber a herança. Mesmo após horas de tortura João não confessou. Na busca de incriminar alguém, o grupo prendeu o jagunço Teodomiro Gomes, conhecido como Chico Prateado, que após tortura diz ao grupo que o mandante foi Antero, que é preso para averiguações.
         Chico Prateado trabalhava eventualmente como cobrador de Antero, e devido uma grande dívida que Antero tinha com Albino concluiu-se que ele era o mandante do crime e saíram a sua busca. O grupo invade a delegacia e arranca Antero de sua cela. O grupo automaticamente se nomeia como aqueles que julgariam Antero e amaram seu pescoço e mãos e o levaram a pontapés e empurrões, pelas ruas de Catalão. No dia 16 de agosto de 1936 entre as 23:00 e 24:00 da noite Antero é assassinado.
                 
        
Fonte: CAMPOS, M. das D. Catalão: estudos históricos e geográficos, Goiania (1979)
NASCIMENTO, F. do R. CATALÃO: sua história pensada através do imaginário coletivo. UFG, 1992.
CRULS, L. Relatório Cruls: Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil. 7ª ed.

Senado federal: Brasília, 2003. vol. 22.